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domingo, 28 de julho de 2013

Relato de Viagem - Maranello - visita ao Museu da Ferrari

Maranello é uma pequena cidade na região da Emília-Romana onde a fábrica da Ferrari está instalada a mais de 60 anos ... Nela, além da fábrica e pista oficial de testes, existe um museu-galeria onde estão expostos modelos da marca fabricados ao longo desses anos de existência. 
Aproveitamos o dia de deslocamento de Florença para Veneza para conhecer Maranello, que fica praticamente no caminho, necessitando apenas um pequeno desvio no percurso. 

Não tínhamos nada programado, compramos os ingressos do museu na hora (13 euros por pessoa), apreciamos cada uma das atrações com muita tranquilidade e mesmo assim saímos de lá antes do almoço, ou seja, ficamos lá menos de 2 horas, incluindo uma visitinha na loja da Ferrari que fica logo na entrada do museu.   
O museu conta a história e trajetória da marca com os mais variados modelos criados ao longo do tempo, expostos ao vivo. Um passeio imperdível para os amantes do automobilismo e velocidade.

 Logo no início, os primeiros carros construídos pela marca, entre eles o 125 s de 1947 e também o 166 F2 - com a mesma idade do meu pai - construído em 1951.
 Na foto abaixo, a réplica dos carros da formula I de todos os tempos, sendo que os da primeira fila são do Massa e Alonso de 2010 e 2011.
Um exemplar do Enzo Ferrari, um super esportivo, construído em 2002, que recebe o nome do criador da companhia. Ele possui tecnologias usadas na fórmula 1 e um sistema exclusivo de aerodinâmica. Foram fabricados apenas 400 exemplares do modelo:
- 349 produzidos inicialmente e vendidos antes mesmo de serem produzidos.
- 50 produzidos mais tarde atendendo a pedidos
- 1 em 2004 doado ao Vaticano que foi leiloado por mais de 1 milhão de dólares para angariar fundos para a caridade.
Evolução de carros da Fórmula 1

Fotinha com os Pilotos, hahahahaha


Pneus e motores





E as máquinas das mais desejadas do mundo


Nos arredores do museu, é possível alugar uma Ferrari. Em 2012, o custo do test drive era de 80 Euros por 10 minutos. Como não fazíamos questão do passeio, devido ao valor, deixamos para lá ...

sábado, 20 de julho de 2013

Relato de Viagem - Cinque Terre

Na beira do mar da Ligúria, numa extensão de aproximadamente 12 Kms, ficam cinco belos povoados que juntos são denominados Cinque Terre - Monterosso, Vernazza, Corniglia, Manarola e Riomaggiore.


De Pisa, onde estávamos no dia em que conhecemos as Cinque Terre, percorremos um pouco mais de 100 Kms de belíssimas ruas arborizadas e curvas até chegarmos em Monterosso del Mare, a primeira das cinco terras que conhecemos ... Na verdade, Riomaggiore é a mais próxima e teríamos poupado alguns quilômetros de viagem se tivéssemos prestado atenção nisso, mas de qualquer forma, foi um passeio muito bonito apesar do dia nublado que fazia.

Após almoçarmos um belo prato de espaguetti al ragu em um dos restaurantes próximos ao estacionamento onde deixamos o carro, fomos conhecer a praia de Monterosso del Mare e caminhamos em direção a estação de trem, onde adquirimos o Cinque Terre Card Treno, que dá direito a passear pela região, quantas vezes forem necessárias durante um dia...




Como queríamos fazer a trilha da Via Dell`Amore a pé, atravessamos de trem por todas as praias até chegarmos em Riomaggiore, onde a trilha se inicia. Essa trilha, esculpida nas rochas das montanhas entre Riomaggiore e Maranola, é um espetáculo a parte.




  Abaixo, uma grande quantidade de cadeados deixados por casais apaixonados que fazem a decoração de toda a extensão da trilha ...

Chegando a Maranola ...



 Nos despedindo de Maranola ... 
Nossa próximo destino foi Vernazza, um belíssimo lugar que foi fortemente destruído pelo deslizamento de terra que aconteceu em 25 de outubro de 2011. Quando visitamos a região, em abril de 2012, não sabíamos do ocorrido e até estranhamos o aspecto "mal cuidado" do lugar quando chegamos. 

Mas, caminhando um pouco pela região, encontramos alguns Outdoors com fotos da catástrofe natural ... Uma pena.

Devido ao adiantado da hora e o tempo que estava fechando, acabamos não conhecendo Corniglia, que fica no alto de uma montanha ... 

Na foto abaixo eu, com meu novo brinquedinho comprado em Pisa - um marionete do maior personagem infantil da Itália - O Pinóquio.

Pegamos o trem novamente para Monterosso del Mare e voltamos para a Toscana.

 No caminho do estacionamento, encontramos um gatinho super manso ...

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Relato de Viagem - Pompeia - a cidade perdida

Estávamos em Roma, quando decidimos pegar um trem e passar o dia em Pompéia - a cidade dizimada pela erupção do Vulcão Vesúvio no ano 79 d.c, que fica a 250 Km ao Sul.

Como não compramos com antecedência, quando chegamos ao Termini - Terminal Central de Roma - só conseguimos passagens para o trem de alta velocidade. Apesar do valor pago na época, valeu a pena, pois chegamos a Nápoles em um instante, além de aproveitarmos a viagem no maior conforto ...

Da estação central de Nápoles, pegamos um novo trem até Pompéia - mais 25 Kms num trem convencional. Ainda era bem cedo quando chegamos a Nápoles, então passeamos pelo entorno do terminal central e encontramos uma cafeteria onde provamos o Cappuccino Napolitano.

Não fiquei com boa impressão de Nápoles - pelo menos daquela região próxima ao Terminal - as ruas estavam extremamente sujas e mal cheirosas e os prédios/estabelecimentos comerciais em péssimo estado de conservação. 

Dica: Para chegar em Pompéia, pegar o trem na direção de Sorrento e prestar muita atenção na estação correta para descida - Pompei Scavi - Villa dei Misteri, existem outras tantas com o nome parecido. O percurso leva em torno de 30 minutos.

Já no trem para Pompéia, a paisagem também não foi das melhores ... Cada km que passava, era perceptível a diminuição do poder aquisitivo da região - as moradias no entorno dos trilhos eram bemmm simples e mal cuidadas e o fantasma do Vesúvio, ali próximo, deixava a viagem um tanto emocionante ... "E se o vulcão resolvesse acordar aqui e agora, o que eu faria ???"

Nós, infelizmente, não prestamos atenção no detalhe do nome da Estação quando pesquisamos sobre Pompéia e acabamos descendo uma estação antes ... E, sem o mapa do lugar, fomos "enganados" por um taxista, que nos cobrou um valor fechado - se não me engano 15 euros - para rodar poucas quadras. É o preço da falta de planejamento.

O almoço estava próximo, então resolvemos comer uma pizza num dos restaurantes em frente ao portal de entrada de Pompéia. Foi, de longe, a melhor pizza que comi na Itália - nas duas viagens ... Já tinha lido que Nápoles é o melhor lugar para comer, e Pompéia, ali pertinho, também surpreendeu.

Barraquinha de sucos - olha o tamanho do limão siciliano ... O coquetel de frutas era servido na própria casca da fruta.
Ao comprar a entrada, recebemos um mapa da cidade, com todos os pontos turísticos e orientações sobre rotas.
O lugar surpreende logo na entrada ... É um museu a céu aberto, um sítio arqueológico com estruturas milenares preservadas em decorrência ao soterramento ocorrido pelo intensa chuva de cinzas que caiu na cidade durante a catástrofe natural.
Ao fundo o famoso Vesúvio - o gigante adormecido desde sua última erupção 1944, quando deixou 12.000 desabrigados e 26 mortos..
O local é gigantesco ... Ficamos por volta de 3 horas passeando por suas ruas de pedras largas e ruínas.


Mas, o que mais impressiona são os corpos petrificados das vítimas, encontradas do modo exato como foram atingidas pela erupção.


Bateu o cansaço após caminhar de um lado ao outro da cidade para conhecer uma de suas mais famosas e bem conservadas atrações turísticas - o Anfiteatro da cidade.
Retornando ao ponto de partida, as últimas fotos do grande e imponente responsável por tudo aquilo.
Uma das atrações oferecidas pelos taxistas da região é um passeio até a base do Vulcão, para os mais corajosos, deve ser uma aventura e tanto.

No retorno, pegamos o mesmo trem no sentido de Nápoles, não tem erro. Ao chegarmos em Nápoles, já era tarde e o único trem com disponibilidade de assentos era "pinga pinga", ou seja, levou 3 horas para chegar em Roma, muito sofrido ... Ainda bem que estávamos sentados. 

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