Liz : França - dia 10 - Paris: da Champs-Élysées ao Jardin des Tuileries

Chegamos em Paris, mais precisamente no aeroporto de Orly, por volta das 14 horas, após um pouco mais de 2 horas de deslocamento entre Porto até Paris. O lanchinho do avião serviu para enganarmos a fome, e ao chegarmos, fomos direto ao hotel. Os transportes utilizados foram o Orly Bus até o ponto final na estação Denfert-Rochereau, combinado com o metrô até a estação Pigale, a uma quadra do nosso Hotel, Victor Massé.

Famintos, após finalizarmos o checkin, saímos para comer num Mc Donalds ali próximo a praça Pigale e depois saímos de metrô para desbravar nosso roteiro do primeiro dia ...

Descemos na estação Charles de Gaulle-Étoile, que fica na Praça Charles de Gaulle, onde encontra-se o Arco do Triunfo, nosso velho conhecido. Na viagem anterior subimos até o seu mirante e apreciamos um lindo pôr-do-sol ali de cima. Detalhes no post 4 dias inesquecíveis em Paris - França.

Em 1806, Napoleão Bonaporte demandou a construção do Arco do Triunfo, em comemoração as suas vitórias militares. Os nomes de 558 generais e 128 batalhas estão gravadas neste monumento e em sua base encontra-se o Túmulo do Soldado Desconhecido. Localiza-se na praça Charles de Gaulle, no encontro das avenidas Charles de Gaulle e Champs-Élysées e a vista perfeita lá de cima se revela em uma linha reta que forma um eixo com o Arc de La Defense onde o sol se põe.

Fomos caminhando tranquila e despretensiosamente pela Champs-Élysées, admirando a arquitetura, belos cafés e lojas de grife e, em especial, as parisienses - uma inspiração em classe e elegância no caminhar e vestir.

Na foto abaixo, eu toda empolgada com a loja a primeira loja da Laduree ... É claro que paramos para provar nosso primeiro Macarron da viagem.

Caminhamos pela Champs e viramos a direita na Avenida Montaigne, onde continuamos a caminhada admirando as vitrines das exuberantes lojas de luxo da região. Coragem para entrar em alguma loja? Eu não tive, hehehe... Dolce Gabbana, Dior, Louis Vuitton, Chanel, Valentino são exemplos do nível das grandes marcas ali instaladas.

Ao passar em frente a Loius Vuitton nos deparamos com uma cena um tanto curiosa ... Um casal aparentemente indiano, saindo da loja junto da vendedora, que os encaminhou até um caixa automático ali próximo. Fiquei imaginando o que teria acontecido naquela loja ... Será que o cartão de crédito falhou e a mulher foi tentar sacar dinheiro para pagar a conta? Acredito que não tenha nenhum item que possa ser comprado por menos de 1000 euros ali ... #mesentiacaradapobreza

No final da Rua Montaigne, nos deparamos com a Ponte de l'Alma e ao fundo a apaixonante Torre Eiffel. Próximo dali fica a Place de l'Alma, que fica em cima do túnel onde a Princesa Diana morreu em um trágico acidente de carro em 31 de agosto de 1997.

Continuamos a bela caminhada pela margem do rio Sena, com o objetivo de conhecer a bela e emblemática ponte Alexandre III, que faz parte do complexo arquitetônico formado pelo Grand Palais e Petit Palais.

Aquele pontinho preto apoiado nos balaustres da ponte "soy yo". A ponte é realmente linda, decorada com esculturas de cavalos alados, anjos e ninfas em suas extremidades.

Ali próximo, o Petit Palais, construído em 1.900 para a exposição universal daquele ano ...

... assim como o Grand Palais, que atualmente abriga um museu de belas artes, exposições e mostras artísticas. Na ocasião estava acontecendo a exposição Guerre et Paix (Guerra e Paz) de Portinari. Porém, quando chegamos lá o museu já havia fechado,, infelizmente.

Voltamos para a Champs Élysee e caminhamos até a Praça da Concórdia - Place de la Concorde em Francês - a maior praça da capital francesa e palco de acontecimentos importantes da história da França. Como por exemplo a execução do Rei Louis XVI e a rainha Maria Antonieta em janeiro e outubro de 1793, respectivamente.

Na foto acima, o obelisco egípcio de Luxor, oferecido pelo Egito em reconhecimento ao primeiro tradutor hieróglifos, que era francês. Encontra-se no centro da praça e faz parte do eixo histórico de Paris.

Dali, desviando um pouco do roteiro que tínhamos preparado para o dia, fomos direto a Madeleine e conhecemos a igreja por dentro.

Naquela noite aconteceria um concerto de ópera na Igreja e suas escadarias estavam particularmente lindas, repletas de vasos de flores de muitas espécies, que davam charme especial ao lugar.

Aquele região possui restaurantes da alta gastronomia e lojas relacionadas, como as luxuosas Fauchon e ...

... Hédiard.

Voltamos pela rua Saint Honoré, de comércio mais adequado a realidade de "reles mortais" como eu, heheh, mas ainda com o precinho característico de Paris ... E de lá chegamos na Praça Vendôme, de arquitetura imponente, onde encontra-se o Hotel Ritz.

Na ocasião, infelizmente, a fachada de alguns edifícios estavam cobertas por tapumes.

Retornamos a rua Saint Honoré e caminhamos mais algumas quadras por ela, onde encontramos algumas lojas mais sofisticadas, entre elas a contemporânea Colette.

O comércio já havia fechado as portas e estávamos super cansados, então resolvemos caminhar até o Jardin des Tuileries ao invés de continuar até a região do Ópera, conforme nosso roteiro.

Nos Jardins, sentamos nas características cadeiras verdes ao redor do chafariz e ficamos ali contemplando aquele lugar incrível e a movimentação de pessoas. Passava das 8:30 da noite e o dia ainda estava lindo.