"Me sinto vitoriosa por ter conseguido amamentar meu bebê de forma exclusiva até o sexto mês, conforme recomendação da OMS, Ministério da Saúde e pediatra."
Conhecendo os benefícios do aleitamento materno e a importância de mantê-lo de forma exclusiva até a sexto mês de vida do bebê, tracei esse objetivo em minha mente e fui vivenciando essa experiência deliciosa um dia de cada vez. Não posso dizer que foi fácil, por vezes eu achei que não daria conta, mas valeu muito a pena!
Tive hiperlactação nos primeiros meses, isso significa que eu tinha mais leite que Felipe demandava ... Meus seios ingurgitavam e o bebê tinha dificuldade em mamar, então comecei a esgotar o excesso com uma ordenhadeira manual e passei a doar o excedente para o Banco de Leite do Hospital Evangélico.
O processo de doação, um pouco desgastante mas gratificante, me levou para um problema um pouco mais sério: quando o Felipe estava com 2 meses, tive meu primeiro quadro diagnosticado como princípio de mastite. Na ocasião, uma sexta-feira a noite, fui parar no plantão obstétrico de um hospital com dores, calafrios e febre alta. Tomei antibiótico (felizmente pude continuar amamentando) e fui orientada a parar com o esgotamento com ordenhadeira, pois segundo o obstetra plantonista, o corpo entende que precisa produzir cada vez mais leite.
Próximo aos 3 meses senti que a produção começou a normalizar. Até então, tive outros quadros pontuais de febre e ingurgitamento nas mamas, mas em nenhum dos novos casos precisei de ajuda médica. A amamentação em livre demanda, compressas frias, massagem e esgotamento manual foram suficientes para resolver o problema.
Próximo do Felipe completar 4 meses achei que seria necessário o complemento com fórmula! Por 3 noites seguidas Felipe apresentou certa irritabilidade antes de dormir e, na tentativa de avaliar se era falta de leite, senti dificuldade em extraí-lo após a mamada. Na segunda noite o Fe chegou a sair para comprar complemento, mas quando voltou, Felipe já havia conseguido mamar um pouco mais e estava dormindo. Fizemos algumas experiências com o leite artificial, a fim de validar se o bebê estava necessitando do complemento e todas (uhuuuu!!!) foram sem sucesso - Felipe nunca aceitou beber a fórmula! A única explicação que encontrei para aquela situação pontual foi que possivelmente estava passando por alguma crise (pico de crescimento).
Atualmente, com 7 meses, Felipe já iniciou a introdução de novos alimentos, mas continua mamando Leite Materno pelo menos 5 vezes ao dia. Ter a possibilidade de alimentar seu filho e vê-lo crescer e ganhar peso é uma benção e o ato de amamentar em si proporciona momentos únicos, de muita troca e fortalecimento contínuo dos laços entre mamãe e bebê... Enfim, é uma delícia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Alguma dúvida?