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sábado, 30 de janeiro de 2016

Maternidade - adaptação na escolinha - primeira semana

O tão temido dia de deixá-lo na escolinha chegou!

Mais de 8 meses se passaram num instante e hoje estou aqui, na salinha de espera da escola, aguardando meu filho em seu primeiro dia de adaptação. 



Fizemos (eu e a prof) uma primeira conversa sobre a rotina da escola x rotina em casa, além de trocarmos algumas figurinhas sobre meu bebê, que a partir de agora terá momentos diários longe da mamãe, um mundo totalmente novo para ele, só dele e com pessoas que ele precisa confiar.

Fui autorizada a "espiar" pela janela o meu pequeno, que estava encantado com o balanço, brinquedo este que está experimentando pela primeira vez. Estava se divertindo muito com a atividade e olhava atentamente as demais crianças - um pouco maiores, brincando a sua volta.

Sim, eu estou confiante, acredito na qualidade da escola escolhida e, diferentemente do que pensava a 2 meses atrás, tenho convicção que Felipe está preparado para essa nova etapa em sua vida. Sua personalidade tranquila e de fácil trato irá ajudá-lo muito no processo - eu acredito. Posterguei ao máximo meu retorno ao trabalho, mas na próxima semana preciso voltar! Voltar "inteira", apesar de ter me tornado uma pessoa diferente.

O primeiro dia foi tranquilo, ficou apenas 1 hora no berçário, conforme combinado, sem participar da rotina da escola.

Adaptação segundo dia - período previsto 9 às 10:45 

Acordamos um pouco atrasados e tivemos que deixar o papai no trabalho. Ainda assim chegamos a tempo da frutinha como havíamos combinado com a professora. Deixei Felipe na porta do berçário e fiquei na salinha de espera aguardando ... Pouco tempo depois a professora me contou que ele não quis comer a fruta - e olha que era banana, uma de suas preferidas.

O dia estava chuvoso e todas as crianças tiveram que ficar em suas salas. Felipe ficou tranquilo até por volta das 10:30, quando a professora resolveu me entrega-lo pois ele já estava ficando irritado. Como faltavam apenas 15 minutos para o tempo que tínhamos acordado, fomos para casa. Felipe estava tão cansado que dormiu antes de chegar no carro. A irritação era sono, tadinho.

Adaptação terceiro dia - período previsto 9 às 11:30

Hoje o processo foi um pouco diferente ...

Cheguei na escolinha, fui até a porta do berçário e enquanto as professoras não me viram, pude observar os bebês sentadinhos, aguardando pacientemente a hora da frutinha. Um deles, o Samuel, nos avistou e logo deu seu jeitinho de avisar a professora que estávamos ali. 

Entreguei meu filho aos cuidados da professora enquanto conversávamos sobre a rotina de hoje, a probabilidade dele comer a fruta e almoçar na escola e a liberação para eu fazer "minhas coisas" na rua durante o período em que ele ficaria ali. 

Me despedi.

Entrei no carro e chorei!

Toda aquela confiança que estava sentindo até o momento desapareceu e perdi o chão por alguns minutos ... Que ele iria ficar bem eu tinha certeza, mas e eu? O que iria fazer nas próximas horas longe dele? Respirei fundo e tentei organizar na minha cabeça como poderia aproveitar aquelas horas para resolver algumas pendências pessoais (são tantas!) ... Mas, quando dei por mim estava em frente a minha casa! Parei, respirei novamente e decidi que iria fazer algumas compras de materiais que o Felipe ainda iria precisar na escolinha. 

No caminho, lembrei que tinha alguns sapatos no porta-malas a pelo menos 6 meses que precisavam de conserto, parei na sapataria - foi um bom começo. Mas dali pra frente a coisa desandou. Andei por volta de quarenta minutos, rodei meia cidade (#exagerada) e não fiz mais nada ... Voltei para casa e estou aqui escrevendo... Foram momentos muito importantes de reencontro comigo mesma. Fazia muito tempo que eu não tinha esse tempo só meu. Foi estranho, mas foi bom.

Felipe chorou, a professora me liga e eu fui até lá. Mais uma vez não quis comer, nem a fruta da manhã, nem o almoço. Quando cheguei estava soluçando de tanto chorar e só consegui acalma-lo no peito. Depois tentamos fazê-lo dormir junto com as demais crianças, mas não teve jeito. Levei-o para casa.

Adaptação quarto dia - dia todo 

Hoje faríamos a tentativa de deixa-lo o dia todo na escola. Entreguei-o para a professora na porta do berçário. Conversamos um pouquinho sobre o ocorrido no dia anterior e a necessidade de mante-lo na escola ... Quase chorei, mas me despedi e sai firme dali.

Outra vez meio sem saber para onde ir, fui parar numa floricultura, onde comprei algumas flores e temperos que a tempos tinha intenção de repor em meu jardim. Voltei para casa e plantei. Muito bom. Aos poucos vou aproveitando esses momentos "a sós" para fazer coisas que "gostava".

Lá pelo meio-dia fui até a escola e Felipe estava dormindo, havia chorado e não tinha comido o almoço. Aguardei ele acordar e fizemos uma tentativa de alimentá-lo com o almoço requentado. Ele comeu bem, ufa! Sendo assim, deixe-o novamente na escolinha com a expectativa de busca-lo no final da tarde.

Almocei no shopping e aproveitei para passear e fazer algumas comprinhas.

Por volta das 16 horas fui até a escola e Felipe estava bem, não havia comido a fruta, nem aceitou o leitinho ... Então amamentei-o na escolinha mesmo e depois o levei para casa. Era sexta-feira e nossa primeira semana de adaptação havia chegado ao fim.

Achei que não seria fácil, mas nem imaginava que o problema maior seria com a alimentação. Felipe fica muito bem na escola, mas a rotina ainda está pegando ... Tenho a impressão que ele está com sono na hora da comida e isso acaba se tornando uma bola de neve, pois chora pra comer, dorme de tanto chorar e acorda faminto e chorando, hehehehe. O ponto que mais me preocupa (de minha inteira responsabilidade) é a sua dificuldade com a mamadeira/leite artificial, mas ainda não chegamos lá. A próxima semana promete. 

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Bodas de Diamante - Aniversário de 60 anos de casamento dos bisavós maternos do Felipe


Em 28/01/1956 meus avós maternos - bisavós do Felipe - se casaram. Agora, 60 anos depois, os filhos se reuniram para fazer um almoço em comemoração ao aniversário. Como eu ainda estava em casa, aproveitando os últimos dias de licença, me envolvi bastante nos preparativos ... Foi uma delícia.

A festa aconteceu num domingo de sol, dia 24/01, no salão de festas campestre do colégio Bom Jesus. O evento contou com a presença dos irmãos dos meus avós, filhos, netos e o primeiro bisneto Felipe. O padre da paróquia também foi convidado e deu uma benção aos noivos antes do almoço. Foram momentos lindos e de extrema alegria para os presentes, em especial o meu avô que distribuía sorrisos de orelha a orelha. Minha avó, um pouco debilitada pelas limitações do corpo e idade, também estava muito emocionada com tudo aquilo. 




O almoço estava uma delícia, aproveitamos a oportunidade para registrar em fotos aquele encontro em família, muito difícil de acontecer devido a grandes distâncias e também a correria do dia a dia.




segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Porto de Galinhas com bebê de 6 meses - dia 6

Era segunda-feira ... Enquanto meus pais, como de costume, foram aproveitar o dia caminhando até o centrinho de Porto, nós ficamos no hotel, curtindo sua estrutura. 

Felipe ainda estava bastante vermelho e "aprendemos" com as monitoras do espaço kids a deixá-lo mais fresquinho, só de fraldinha, em dias quentes como aquele. Outra dica valiosa foi o uso de pasta d'água nos grosseirões.



Almoçamos no próprio hotel, em uma de suas áreas de convivência e quando estávamos nos preparando para o passeio da tarde - iríamos encontrar meus pais e comprar a pasta d'água - vejo eles chegando ao hotel. Na verdade não acreditei no que vi - meu pai com a cabeça toda enfaixada. Levei um belo susto!

Em resumo, ele subiu numa pedra, escorregou e caiu de cabeça. Passaram boa parte da manhã no pronto socorro da cidade, onde ele levou vários pontos no super-cílio direito. Tinha que ser com ele, hehehehe. Agora é até engraçado, mas na hora fiquei desesperada com o que vi.

Acabamos ficando no hotel até o final da tarde e fomos ao centrinho a noite quando jantamos no "Domingos Restaurante". A melhor parte do dia... Muito Bom.



sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Maternidade - Oitavo Mês - Evolução

É, meu rapazinho tá crescendo ...


O mês de janeiro está voando e com ele nossos últimos dias juntos - mamãe e bebê - full time. No início de fevereiro voltarei ao trabalho e Felipe passará boa parte do seu dia na escolinha.


Desde por volta dos 4 meses, temos um tatame colorido em EVA na sala (sobre o tapete em frente ao sofá) onde Felipe interage com seus brinquedos, cantinho este apelidado carinhosamente pelo papai de *cadre. Nos últimos dias percebemos que aquele espaço se tornou insuficiente para Felipe, que passou a explorar o ambiente todo mesmo sem engatinhar. Ele se arrasta pelo chão, ultrapassando até mesmo barreiras de almofadas que deixávamos ao redor do tapete por segurança.

*Cadre é um termo muito utilizado no livro "Crianças francesas não fazem manha" que significa moldura ou estrutura. Uma imagem visual que descreve o ideal francês de criação: estabelecer limites firmes para as crianças, mas dando a elas grande liberdade dentro desses limites.

Super curioso, adora mexer em tudo o que é "proibido", em especial eletrônicos e persianas, hehehe. Estamos tendo que tomar muito mais cuidado com fios de carregador e qualquer objeto pequeno deixado pelo ambiente. Controle remoto, celular, aparelho da Sky, antena, sapatos ... é a descoberta de um mundo totalmente novo por um perfeito "especula", termo informal também utilizado pelo papai.

Já consegue se levantar com apoio e adora caminhar com a ajuda de um adulto ou segurando em algum móvel como o sofá. Seus passinhos são perfeitos, mas ainda não tem confiança o suficiente para largar as mãos.


No final da tarde, quando o papai chega do trabalho e gira a chave na porta, larga tudo o que está fazendo e estica o pescoço para ver quem está chegando. Quando percebe que é o papai abre um sorriso lindo de dar inveja até para a mamãe. Também reconhece a vovó na multidão e gosta muito das brincadeiras das primas Luana e Bia. Nunca foi de estranhar e agora começou a abrir os braços para qualquer pessoa que oferece colo. 


Sorri para as musiquinhas que mais gosta, entre elas a dos Sete Anões (Eu Vou), Boi da Cara Preta e a Baleia e a Sereia (na hora do banho). Reconhece quando chamo nossa gatinha de estimação e se ela estiver por perto, se arrasta até alcança-la - o único problema é que ainda não sabe fazer carinho - arranca seus pêlos e ela sai correndo.



Um de seus passatempos preferidos quando está sentado em sua cadeira de alimentação ou no carrinho é arremessar o que tem nas mãos ao chão e ficar esperando o barulho.

Está impaciente nas trocas de fraldas, se não tiver uma distração, quer sair de qualquer jeito ... Uma de suas brincadeiras favoritas desde RN é esconder seu rosto com algum tecido. Mamãe fala "cadê o Felipe" e quando o rosto é descoberto, ele abre um sorriso (dependendo do dia até saem gargalhadas). Recentemente, ele mesmo tem escondido o rosto, nos convidando para a brincadeira.

Agora sim podemos dizer que Felipe cortou o cabelo - recebeu até certificado com uma mechinha de "primeiro corte" - e se comportou muito bem no salão, que é específico para bebês e crianças. Sentou bonitinho e ficou brincando, enquanto a cabeleireira executava o serviço. Reclamou um pouquinho apenas quando ela usou a maquininha para finalizar. Ficou uma gracinha.



Nas fotos abaixo, passeio em família nos shoppings da cidade... Como a mamãe é fã do Snoopy e sua turma, não podia deixar de leva-lo ao Mueller para "brincar" no cenário da atração de férias do shopping. Agora só falta assistirmos o filme quando (ou se) entrar em cartaz no Cinematerma.



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