O tão temido dia de deixá-lo na escolinha chegou!
Mais de 8 meses se passaram num instante e hoje estou aqui, na salinha de espera da escola, aguardando meu filho em seu primeiro dia de adaptação.
Mais de 8 meses se passaram num instante e hoje estou aqui, na salinha de espera da escola, aguardando meu filho em seu primeiro dia de adaptação.
Fizemos (eu e a prof) uma primeira conversa sobre a rotina da escola x rotina em casa, além de trocarmos algumas figurinhas sobre meu bebê, que a partir de agora terá momentos diários longe da mamãe, um mundo totalmente novo para ele, só dele e com pessoas que ele precisa confiar.
Fui autorizada a "espiar" pela janela o meu pequeno, que estava encantado com o balanço, brinquedo este que está experimentando pela primeira vez. Estava se divertindo muito com a atividade e olhava atentamente as demais crianças - um pouco maiores, brincando a sua volta.
Sim, eu estou confiante, acredito na qualidade da escola escolhida e, diferentemente do que pensava a 2 meses atrás, tenho convicção que Felipe está preparado para essa nova etapa em sua vida. Sua personalidade tranquila e de fácil trato irá ajudá-lo muito no processo - eu acredito. Posterguei ao máximo meu retorno ao trabalho, mas na próxima semana preciso voltar! Voltar "inteira", apesar de ter me tornado uma pessoa diferente.
O primeiro dia foi tranquilo, ficou apenas 1 hora no berçário, conforme combinado, sem participar da rotina da escola.
Adaptação segundo dia - período previsto 9 às 10:45
Acordamos um pouco atrasados e tivemos que deixar o papai no trabalho. Ainda assim chegamos a tempo da frutinha como havíamos combinado com a professora. Deixei Felipe na porta do berçário e fiquei na salinha de espera aguardando ... Pouco tempo depois a professora me contou que ele não quis comer a fruta - e olha que era banana, uma de suas preferidas.
O dia estava chuvoso e todas as crianças tiveram que ficar em suas salas. Felipe ficou tranquilo até por volta das 10:30, quando a professora resolveu me entrega-lo pois ele já estava ficando irritado. Como faltavam apenas 15 minutos para o tempo que tínhamos acordado, fomos para casa. Felipe estava tão cansado que dormiu antes de chegar no carro. A irritação era sono, tadinho.
Adaptação terceiro dia - período previsto 9 às 11:30
Hoje o processo foi um pouco diferente ...
Cheguei na escolinha, fui até a porta do berçário e enquanto as professoras não me viram, pude observar os bebês sentadinhos, aguardando pacientemente a hora da frutinha. Um deles, o Samuel, nos avistou e logo deu seu jeitinho de avisar a professora que estávamos ali.
Cheguei na escolinha, fui até a porta do berçário e enquanto as professoras não me viram, pude observar os bebês sentadinhos, aguardando pacientemente a hora da frutinha. Um deles, o Samuel, nos avistou e logo deu seu jeitinho de avisar a professora que estávamos ali.
Entreguei meu filho aos cuidados da professora enquanto conversávamos sobre a rotina de hoje, a probabilidade dele comer a fruta e almoçar na escola e a liberação para eu fazer "minhas coisas" na rua durante o período em que ele ficaria ali.
Me despedi.
Entrei no carro e chorei!
Toda aquela confiança que estava sentindo até o momento desapareceu e perdi o chão por alguns minutos ... Que ele iria ficar bem eu tinha certeza, mas e eu? O que iria fazer nas próximas horas longe dele? Respirei fundo e tentei organizar na minha cabeça como poderia aproveitar aquelas horas para resolver algumas pendências pessoais (são tantas!) ... Mas, quando dei por mim estava em frente a minha casa! Parei, respirei novamente e decidi que iria fazer algumas compras de materiais que o Felipe ainda iria precisar na escolinha.
No caminho, lembrei que tinha alguns sapatos no porta-malas a pelo menos 6 meses que precisavam de conserto, parei na sapataria - foi um bom começo. Mas dali pra frente a coisa desandou. Andei por volta de quarenta minutos, rodei meia cidade (#exagerada) e não fiz mais nada ... Voltei para casa e estou aqui escrevendo... Foram momentos muito importantes de reencontro comigo mesma. Fazia muito tempo que eu não tinha esse tempo só meu. Foi estranho, mas foi bom.
Felipe chorou, a professora me liga e eu fui até lá. Mais uma vez não quis comer, nem a fruta da manhã, nem o almoço. Quando cheguei estava soluçando de tanto chorar e só consegui acalma-lo no peito. Depois tentamos fazê-lo dormir junto com as demais crianças, mas não teve jeito. Levei-o para casa.
Adaptação quarto dia - dia todo
Hoje faríamos a tentativa de deixa-lo o dia todo na escola. Entreguei-o para a professora na porta do berçário. Conversamos um pouquinho sobre o ocorrido no dia anterior e a necessidade de mante-lo na escola ... Quase chorei, mas me despedi e sai firme dali.
Outra vez meio sem saber para onde ir, fui parar numa floricultura, onde comprei algumas flores e temperos que a tempos tinha intenção de repor em meu jardim. Voltei para casa e plantei. Muito bom. Aos poucos vou aproveitando esses momentos "a sós" para fazer coisas que "gostava".
Lá pelo meio-dia fui até a escola e Felipe estava dormindo, havia chorado e não tinha comido o almoço. Aguardei ele acordar e fizemos uma tentativa de alimentá-lo com o almoço requentado. Ele comeu bem, ufa! Sendo assim, deixe-o novamente na escolinha com a expectativa de busca-lo no final da tarde.
Almocei no shopping e aproveitei para passear e fazer algumas comprinhas.
Por volta das 16 horas fui até a escola e Felipe estava bem, não havia comido a fruta, nem aceitou o leitinho ... Então amamentei-o na escolinha mesmo e depois o levei para casa. Era sexta-feira e nossa primeira semana de adaptação havia chegado ao fim.
Achei que não seria fácil, mas nem imaginava que o problema maior seria com a alimentação. Felipe fica muito bem na escola, mas a rotina ainda está pegando ... Tenho a impressão que ele está com sono na hora da comida e isso acaba se tornando uma bola de neve, pois chora pra comer, dorme de tanto chorar e acorda faminto e chorando, hehehehe. O ponto que mais me preocupa (de minha inteira responsabilidade) é a sua dificuldade com a mamadeira/leite artificial, mas ainda não chegamos lá. A próxima semana promete.
Felipe chorou, a professora me liga e eu fui até lá. Mais uma vez não quis comer, nem a fruta da manhã, nem o almoço. Quando cheguei estava soluçando de tanto chorar e só consegui acalma-lo no peito. Depois tentamos fazê-lo dormir junto com as demais crianças, mas não teve jeito. Levei-o para casa.
Adaptação quarto dia - dia todo
Hoje faríamos a tentativa de deixa-lo o dia todo na escola. Entreguei-o para a professora na porta do berçário. Conversamos um pouquinho sobre o ocorrido no dia anterior e a necessidade de mante-lo na escola ... Quase chorei, mas me despedi e sai firme dali.
Outra vez meio sem saber para onde ir, fui parar numa floricultura, onde comprei algumas flores e temperos que a tempos tinha intenção de repor em meu jardim. Voltei para casa e plantei. Muito bom. Aos poucos vou aproveitando esses momentos "a sós" para fazer coisas que "gostava".
Lá pelo meio-dia fui até a escola e Felipe estava dormindo, havia chorado e não tinha comido o almoço. Aguardei ele acordar e fizemos uma tentativa de alimentá-lo com o almoço requentado. Ele comeu bem, ufa! Sendo assim, deixe-o novamente na escolinha com a expectativa de busca-lo no final da tarde.
Almocei no shopping e aproveitei para passear e fazer algumas comprinhas.
Por volta das 16 horas fui até a escola e Felipe estava bem, não havia comido a fruta, nem aceitou o leitinho ... Então amamentei-o na escolinha mesmo e depois o levei para casa. Era sexta-feira e nossa primeira semana de adaptação havia chegado ao fim.
Achei que não seria fácil, mas nem imaginava que o problema maior seria com a alimentação. Felipe fica muito bem na escola, mas a rotina ainda está pegando ... Tenho a impressão que ele está com sono na hora da comida e isso acaba se tornando uma bola de neve, pois chora pra comer, dorme de tanto chorar e acorda faminto e chorando, hehehehe. O ponto que mais me preocupa (de minha inteira responsabilidade) é a sua dificuldade com a mamadeira/leite artificial, mas ainda não chegamos lá. A próxima semana promete.
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