Paris - Montmartre - Sacré-Coeur e Notre Dame

No nosso terceiro dia em Paris fomos conhecer o bairro de Montmartre, um dos bairros mais charmosos de Paris. É lá que fica a belíssima Basilique Du Sacré-Coeur, no alto de uma colina, o que proporciona uma bela vista de Paris ...

Após o tradicional café da manhã em um Starbucks próximo ao hotel, pegamos um metro em direção a Montmartre. Chegando lá, caminhamos tranquilamente pelas ruas charmosas deste bairro repleto de comércios variados, com belas peças de decoração e lembranças de Paris para todos os gostos. Foi lá que encontrei lembranças diferenciadas a um preço bem mais barato do encontrado em outros pontos turísticos de Paris, valeu muito a pena. 

As ruas estavam cheias de turistas e nós fomos seguindo o fluxo com a intenção de chegar na Basilique. São ruas um pouco ingrimes, mas o percurso é bastante agradável.

Visitamos a Basílica por dentro, onde não é permitido fotografar, e depois subimos em sua cúpula. A vista é muito bonita, apesar da Torre Eiffel ficar muito distante. De todo modo, se tivesse que escolher, optaria pela vista do Arco do Trinfo, muito mais impactante e próxima a Torre Eiffel.

Bem próximo a igreja, fica a famosa praça chamada de Place des Tertres, ocupada por pintures de rua que fazem retratos da cidade e caricaturas dos turistas, um lugar muito interessante, onde pode-se parar em um dos barzinhos dispostos na calçada e observar a movimentação respirando arte, hehehe.

Depois de caminharmos muito pelas ruas deste bairro, decidimos conhecer a Catedral de Notre Dame. No caminho, pegamos uma chuva forte, então aproveitamos a situação para conhecermos algumas lojas da região.

Nas fotos abaixo dá pra ter uma ideia do que foi essa pancada de chuva. No primeiro instante, chovia e logo em seguida, o sol apareceu, ufa!

Por sorte conseguimos continuar nosso percurso até nosso principal destino, a bela Notre Dame.

Continuamos nosso passeio pelo rio Sena ...

 No caminho, encontramos algumas lojinhas interessantes e experimentamos o Macarron da Laduree, um café da tarde com estilo parisiense, hehehe.

E terminamos o dia com um belo passeio pela Champs-Élysées ... Fiquei com vontade de pegar um táxi, ;)

Após anoitecer, nos dirigimos para o entorno da Torre Eiffel onde fizemos belas fotos.

Paris - Louvre e Jardins de Luxemburgo

Apesar do belo sol que fez no dia anterior, o clima do nosso segundo dia em Paris não foi dos melhores ... Além do frio extremo, chovia muito logo que acordamos.

Saímos para o café-da-manhã  e a chuva piorou, uma ótima oportunidade de conhecermos o Museu do Louvre sem pressa ...

O problema é que a mesma ideia deve ter passado pela cabeça da maioria dos turistas que visitavam Paris naquele dia ... O Museu estava lotado e, como não compramos os ingressos com antecedência, tivemos que aguardar numa fila considerável. Mas, com certeza valeu muito a pena, pois o museu, que é um dos maiores do mundo, é maravilhoso e possui obras memoráveis.

 Abaixo a bela escultura Psique reanimada pelo beijo do amor - de Antonio Cavona.

As coleções do Museu estão divididas em 8 departamentos, conforme abaixo :

• Antiguidades Egípcias - com o famoso Escrivão Sentado
• Antiguidades Orientais - entre elas o Bois Assírios Alados
• Antiguidades Gregas, etruscas e romanas - Vênus de Milos e Vitória de Samotrácia são imperdíveis

• Coleções de Pinturas - Nem preciso comentar sobre a Monalisa de Da Vinci, pintura mais visitada ... É no Louvre que se encontra outra enigmática obra de Da Vinci, a Virgem dos Rochedos.

• Esculturas Francesas
• Objetos de arte
• Artes gráficas
• Arte islâmica

Existem guias impressos nas entradas do Museu, disponíveis em todas as línguas, com mapa detalhado de cada um dos quatro pavimentos do Museu, além da localização das obras mais famosas. Mesmo assim é interessante um bom planejamento, pois o museu é muito grande e o risco de não tropeçar em uma obra de interesse é muito grande.

Caminhamos tranquilamente pelas alas e andares do Museu durante várias horas e quando o cansaço e a fome bateram, percebemos que o horário do almoço já havia passado a tempos.

Almoçamos num pequeno restaurante nas redondezas e fomos conhecer a Galeria Lafayette. Um luxo só !!!

Após nos perdermos pelos seus corredores e departamentos e nos sentirmos desafortunados por não encontrarmos nem um alfinete que pudéssemos pagar #quaseisso, nos deparamos com o setor gourmet e foi lá que descobri minha paixão pelos biscoitos recheados coloridos Macarons.

Tinha muita curiosidade em experimentar esse charmoso doce da culinária parisiense e queria fazê-lo em Paris, mas como não pesquisei a respeito, não tinha ideia que iria conhecê-lo logo em uma pâtisserie que revesa o título de melhor Macaron parisiense com a Ladurée, o Pierre Hermé.

De fato, o macaron da Pierre Hermé é o melhor que já comi até agora, talvez pelo primeiro contato com o sabor e consistência do doce e por ter experimentado alguns sabores mais exóticos e particularmente deliciosos... Mas o Ladurée também é divino.

Depois pegamos um metrô em direção aos Jardins de Luxemburgo, sendo que no caminho demos uma paradinha na igreja Saint Sulpice - que fica a poucas quadras de uma das entradas do Jardim ... Sinceramente, não vi nada de mais naquela igreja, suntuosa sim, mas com aspecto de abandono. Nela encontram-se diversas estátuas de Bouchardon e murais de Delacroix, além de um gigantesco Órgão tocado tradicionalmente pelos melhores organistas da França. 

 O dia continuava gelado e uma fina garoa insistia em cair ... Caminhamos pelos Jardins de Luxemburgo por alguns minutos, mas logo desistimos devido ao clima. O que ficou foi a vontade de voltarmos e aproveitarmos aquele belo lugar em uma estação mas quente.

 Voltamos ao hotel, e após tomarmos um chocolate quente no Starbucks da esquina, o Fe foi descansar e eu aproveitei para bater perna numa rua ali próxima com diversas lojas conhecidas.

O jantar? Num MC Donalds da outra esquina, rs. 

A comunicação com os parisienses é muito complicada ... Eles não fazem nenhuma questão de tentar te entender, mesmo em Inglês, então aproveitamos muito os Fast Foods com máquinas ao invés de atendentes no caixa, uma maravilha!!!  

4 dias inesquecíveis em Paris - França

Depois de uma agradável viagem de trem na travessia subterrânea do Canal da Mancha entre a Inglaterra e a França pelo Eurotunel  - com 50,5 Kms de extensão - chegamos em Paris ...   

Ah, Paris ... 

Deixamos nossas malas no Hotel - ficamos no Ibis Tour Eiffel Cambronne - e saímos caminhando pela região descompromissadamente, na intenção de conhecermos a Torre Eiffel. O caminho não é tão trivial, mas aproveitamos a oportunidade para nos ambientarmos com a região muito bem servida de cafés, restaurantes e comércios variados, além de uma estação de trem muito próxima. Paris é charme, ordem, elegância, harmonia e o caminho até a Torre Eiffel não poderia ser diferente ... Ruas arborizadas, belas construções e o clima frio com uma leve garoa que se formava, contribuiu para apreciarmos o charmoso estilo dos parisienses caminhando pelas ruas ... Momentos indescritíveis.

Passava do horário do almoço e, como estávamos ansiosos para encontrar a Torre, fizemos um lanche rápido em uma espécie de padaria na região.  

Ao chegarmos próximo ao fascinante cartão postal, caminhando pelos Champs de Mars, o sol apareceu tímido, e ali permaneceu ali firme até o anoitecer ... Nem preciso dizer que ficamos um bom tempo admirando toda aquela beleza, fazendo foto e mais fotos dos mais variados ângulos.  

"A Torre Eiffel foi construída pelo engenheiro Gustavo Eiffel como uma atração temporária para a Exibição Mundial de 1889. Naquela época, os seus 300 metros de altura eram considerados a construção mais alta do mundo e uma realização tecnológica sem precedentes. Ela obteve sucesso imediato, sendo celebrada por poetas e artistas, e sua silhueta esguia se tornou rapidamente famosa no mundo todo". Informações obtidas no Guia: Paris - Guia Essencial - Ciranda Cultural.

Não pudemos comprar o ingresso para subir na Torre via internet pois na ocasião as vendas estavam suspensas, devido a um problema que indisponibilizou um dos acessos a Torre. Até pensamos em subir naquele dia, mas a fila estava grande então resolvemos voltar em outro momento. 

Passamos pela Torre e fomos em direção ao Trocadero, cruzando o Rio Sena (La Seine em Francês), onde fizemos outras belas fotos. 

Depois de apreciarmos a famosa fonte de Varsóvia, descansando nas escadarias do Trocadero, fomos caminhando despreocupadamente em direção a Champs Elysees que fica a uns 2 Kms dali.

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Ao nos depararmos com o Arc de Triomphe, no centro da praça da estrela e em uma das extremidades da avenida mais famosa de Paris, resolvemos subir em seu terraço panorâmico, para apreciar a vista lá de cima.

E realmente é surpreendente ... Lá dentro existem esculturas do século XIX, além de uma lojinha com vários souvenirs. Mas, a melhor atração é de fato o Terraço Panorâmico, que oferece uma vista excepcional da capital desde o Museu do Louvre até o Arco da Defesa, além de ser um lugar privilegiado para admirar a organização em forma de estrela da Praça Charles de Gaulle e as 12 avenidas que circundam a praça em forma de raio. Arrisco dizer que a vista é melhor que a da Torre Eiffel, afinal de contas, de lá conseguimos visualiza-la.

Perdemos a noção do tempo lá em cima, o sol já estava baixando, então ficamos mais um tempo para contemplar o Pôr-do-Sol lá de cima. 

Na foto abaixo, o sol se pondo no limite Oeste da cidade, região onde fica o La Grande Arche de la Défense, uma área mais moderna da cidade. 

Após presenciarmos tanta beleza, aguardamos até as luzes da torre se acenderem ... Não tenho como eleger o ponto mais alto do passeio. Enfim, o dia foi perfeito!!!

E, para fechar com chave de ouro, passeamos pela famosa e chiquérrima Champs Elysees até encontrarmos uma estação de metrô para voltarmos ao hotel. O dia foi pesado, estávamos super cansados, mas muito felizes ... E esse foi apenas o primeiro dia nesta cidade, que é considerada uma das mais belas e charmosas do mundo.

Dicas sobre algo imperdível em Paris? #naotenhoduvida: Assistir o Pôr-do-Sol de cima do Arc de Triomphe.

Continua ...

24 horas em Amsterdam - Holanda

Em nossa primeira viagem a Europa, abril de 2012, conhecemos várias cidades da Itália além de Paris, Londres e Amsterdam na Holanda. Passamos apenas uma noite em Amsterdam, aproveitando o Stopover da empresa aérea holandesa KLM, onde adquirimos todas as passagens da viagem.  Já comentei sobre Stopover neste post - Europa 2013 - Definição do Roteiro Base e Compra das Passagens.

Na ocasião, pegamos um avião no Charles de Gaulle - aeroporto de Paris - numa fria manhã sem sol e fomos até nosso último destino da viagem - Amsterdam, na Holanda. 

Chegamos por volta das 10 da manhã e como tínhamos reservado um hotel no complexo do próprio aeroporto, foi muito tranquilo e rápido deixarmos as malas no hotel e partirmos de trem para o centro da cidade. 

Próximo a estação, no centro de informações turísticas, adquirimos um mapa da cidade.

Como era nossa última cidade e ficaríamos tão pouco tempo, não nos preparamos previamente com roteiros e pontos turísticos, preferimos descobrir Amsterdam de forma descompromissada, caminhando pelas ruas da cidade. 

Logo de cara nos deparamos com o que tem de mais típico na Holanda ... tulipas, bicicletas, queijos e cerveja Heineken.

A fome bateu, então entramos em um dos vários restaurantes de steaks Argentinos e é claro que não dispensamos uma bela Heineken.

Amsterdam estava especialmente gelada e como não estávamos preparados para aquela temperatura, passamos muito frio.

Já que não tínhamos muito tempo, optamos por conhecer um pouco mais da cidade num city tour marítimo oferecido em várias agencias de turismo pelo cidade - uma das atrações imperdíveis de Amsterdam ... Voltamos para perto da estação de trem onde embarcamos e curtimos o passeio pelos belos canais da região, com direito a um guia turístico. O passeio foi muito bom, pena que o barco era todo coberto de vidros e não pudemos fazer boas fotos, mas, por outro lado, agradeci por estarmos num local protegido daquele frio intenso.

De volta ao solo, continuamos nossa caminhada pela cidade, agora em busca do I amsterdam Sign, um letreiro que virou atração turística na cidade, que fica em um parque muito bonito e bem cuidado, muito próximo ao Museu Van Gogh. Devido ao pouco tempo que tínhamos e a fila na entrada do Museu, resolvemos nem arriscar.

No caminho, nos deparamos com belos canais e paisagens inesquecíveis ... 

Lindos casarões próximos ao parque ...

Muitas lojinhas com lembrancinhas diversas e tulipas para colorir a cidade e pequenos estacionamentos de bicicletas no caminho ...

Após uma incrível degustação de queijo #amoqueijo na tentativa de escolher o melhor para levar para casa, jantamos em um pequeno PUB - que serviu como entrada uma espécie de sopa que esquentou até a alma.

E a última atração da noite foi conhecer o Red Light District. 

Era sexta-feira, por volta das 20 horas, ainda não tinha escurecido, mas já haviam muitas pessoas caminhando pelas ruas estreitas do bairro. Impressionante a quantidade de curiosos pela região ... tinham casais de todas as idades, famílias, grupos aninados fazendo festa - algumas despedida de solteiro, enfim, via-se de tudo.

A única coisa não permitida no local é transitar com câmeras ligadas pelas pequenas vias da região.

As janelas dos prédio no térreo e primeiro andar serviam de vitrines onde mulheres (bonitas em suas maioria) ofereciam seus serviços, negociados sem o menor constrangimento com quem se interessasse. 

Uma cultura totalmente diferente da nossa.

Enfim, depois de um rápido passeio pela região, não aguentamos o frio e o cansaço, então retornamos ao hotel, afinal de contas, no outro dia pela manhã voltaríamos ao Brasil.

Amsterdam é linda e surpreendente e o que ficou foi a vontade de voltar com mais tempo para explorar com mais calma suas belas atrações turísticas. De toda forma, foi uma experiencia inesquecível.

Atrações imperdíveis que deixaremos para a próxima viagem:

- Museu Van Gogh - com o maior acervo de pinturas e desenhos deste artista que era Holandês.

- Anne Frank Huis - Casa onde a família de Anne Frank viveu escondida durante a invasão nazista e onde ela escreveu o famoso diário que virou best-seller e a transformou numa heroína nacional holandesa. 

- Museu de Tulipas de Amsterdam, além das feirinhas de tulipas.

- Mais degustação nas lojinhas de queijos.

- Heineken Experience - A antiga cervejaria onde a Heineken fo produzida durante uma centena de anos, transformou-se em um tour interativo para fãs da marca e apreciadores de cerveja.