Apesar do belo sol que fez no dia anterior, o clima do nosso segundo dia em Paris não foi dos melhores ... Além do frio extremo, chovia muito logo que acordamos.
Saímos para o café-da-manhã e a chuva piorou, uma ótima oportunidade de conhecermos o Museu do Louvre sem pressa ...
O problema é que a mesma ideia deve ter passado pela cabeça da maioria dos turistas que visitavam Paris naquele dia ... O Museu estava lotado e, como não compramos os ingressos com antecedência, tivemos que aguardar numa fila considerável. Mas, com certeza valeu muito a pena, pois o museu, que é um dos maiores do mundo, é maravilhoso e possui obras memoráveis.
As coleções do Museu estão divididas em 8 departamentos, conforme abaixo :
- Antiguidades Egípcias - com o famoso Escrivão Sentado
- Antiguidades Orientais - entre elas o Bois Assírios Alados
- Antiguidades Gregas, etruscas e romanas - Vênus de Milos e Vitória de Samotrácia são imperdíveis
- Coleções de Pinturas - Nem preciso comentar sobre a Monalisa de Da Vinci, pintura mais visitada ... É no Louvre que se encontra outra enigmática obra de Da Vinci, a Virgem dos Rochedos.
- Esculturas Francesas
- Objetos de arte
- Artes gráficas
- Arte islâmica
Existem guias impressos nas entradas do Museu, disponíveis em todas as línguas, com mapa detalhado de cada um dos quatro pavimentos do Museu, além da localização das obras mais famosas. Mesmo assim é interessante um bom planejamento, pois o museu é muito grande e o risco de não tropeçar em uma obra de interesse é muito grande.
Caminhamos tranquilamente pelas alas e andares do Museu durante várias horas e quando o cansaço e a fome bateram, percebemos que o horário do almoço já havia passado a tempos.
Almoçamos num pequeno restaurante nas redondezas e fomos conhecer a Galeria Lafayette. Um luxo só !!!
Após nos perdermos pelos seus corredores e departamentos e nos sentirmos desafortunados por não encontrarmos nem um alfinete que pudéssemos pagar #quaseisso, nos deparamos com o setor gourmet e foi lá que descobri minha paixão pelos biscoitos recheados coloridos Macarons.
Tinha muita curiosidade em experimentar esse charmoso doce da culinária parisiense e queria fazê-lo em Paris, mas como não pesquisei a respeito, não tinha ideia que iria conhecê-lo logo em uma pâtisserie que revesa o título de melhor Macaron parisiense com a Ladurée, o Pierre Hermé.
De fato, o macaron da Pierre Hermé é o melhor que já comi até agora, talvez pelo primeiro contato com o sabor e consistência do doce e por ter experimentado alguns sabores mais exóticos e particularmente deliciosos... Mas o Ladurée também é divino.
Depois pegamos um metrô em direção aos Jardins de Luxemburgo, sendo que no caminho demos uma paradinha na igreja Saint Sulpice - que fica a poucas quadras de uma das entradas do Jardim ... Sinceramente, não vi nada de mais naquela igreja, suntuosa sim, mas com aspecto de abandono. Nela encontram-se diversas estátuas de Bouchardon e murais de Delacroix, além de um gigantesco Órgão tocado tradicionalmente pelos melhores organistas da França.
O dia continuava gelado e uma fina garoa insistia em cair ... Caminhamos pelos Jardins de Luxemburgo por alguns minutos, mas logo desistimos devido ao clima. O que ficou foi a vontade de voltarmos e aproveitarmos aquele belo lugar em uma estação mas quente.
Voltamos ao hotel, e após tomarmos um chocolate quente no Starbucks da esquina, o Fe foi descansar e eu aproveitei para bater perna numa rua ali próxima com diversas lojas conhecidas.
O jantar? Num MC Donalds da outra esquina, rs.
A comunicação com os parisienses é muito complicada ... Eles não fazem nenhuma questão de tentar te entender, mesmo em Inglês, então aproveitamos muito os Fast Foods com máquinas ao invés de atendentes no caixa, uma maravilha!!!
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