Destaques

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Maternidade - Sétimo Mês - Evolução

"Estou a cada dia mais apaixonada pelo meu filho. É uma criança adorável, tranquila e extremamente carinhosa.


Felipe continua evoluindo muito rapidamente ... Cada dia que passa é uma novidade. Costumo dizer que ele já deixou de ser um bebezinho, que está praticamente criado, hehehe. Sempre foi uma criança relativamente calma, agora então, está um docinho. De sorriso extremamente fácil, interage muito com as pessoas, sem nenhum tipo de estranhamento e se entretem com os brinquedos específicos para sua idade com mais facilidade. 


Conversa conosco e com os brinquedos, balbuciando síbadas diferentes (bababa, mamama, papapa, tata), troca os objetos de mão, bate um no outro, já aprendeu que existe relação entre o controle remoto e a TV (aperta os botões e olha para a TV) e consegue alcançar os objetos mais próximos:

- Se está sentado, se estica todo ou deita de bruços para alcança-los. 
- Se está deitado, rola girando até 360 graus para alcançar seu objetivo.

Deitado, não consegue levantar-se a ponto de sentar e ainda não aprendeu a firmar os bracinhos e pernas para engatinhar. 
Sentado, ao ser segurado pelos bracinhos, já tem força o suficiente para impulsionar as pernas e ficar em pé com apoio. Uma gracinha.

Além do tchauzinho, balança a cabeça de um lado para o outro ("não, não") e bate uma mão na outra. 

Decidimos o berçário em que o Felipe irá ficar a partir do próximo ano e diferentemente do que havia planejado, voltei ao trabalho durante os 10 últimos dias úteis de 2015. Neste período o Fe e minha mãe se revezaram nos cuidados com o bebê, que ficou super bem - nem sentiu a minha falta, rs. Usei esse artifício para conseguir acompanha-lo durante a adaptação na escolinha (que acontecerá apenas no final de janeiro).  

O sono noturno do Felipe ainda não havia voltado ao normal - desde o mês passado ele está aprendendo a dormir sem o swaddle - mas percebi que teve uma piora, coincidência ou não, durante o período em que eu estive trabalhando. Passou a acordar mais vezes durante a noite, inclusive com 2 episódios de choro incontrolável. 

A introdução de novos alimentos está indo de "vento em polpa". No período passou praticamente 2 semanas sem aceitar frutas, mas felizmente foi uma situação passageira e voltou a comer de tudo. Além da fruta da manhã, almoço e fruta da tarde, aos 7 meses, passou a jantar também. Apesar de tantas refeições, continua mamando pelo menos 5 vezes ao dia.

Esse ano o Natal e as festas de final de ano foram ainda mais especiais, com a presença desse carinha lindo que mesmo tão pequeno enche de luz e intensifica o amor e a alegria de toda a família.




segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Porto de Galinhas com bebê de 6 meses - dia 5 - Praia de Carneiros

Tomamos um susto quando acordamos ... Felipe estava todo vermelho !!! Um grosseirão por todo o corpo. E agora ? Será alergia ao protetor solar ? Calor ou o que ? Muito triste ver um bebê que sempre teve pele lisinha e macia naquele estado. 

No dia anterior havíamos combinado de fazer um passeio por Carneiros, uma praia linda que fica a uns 60 km ao sul de Porto de Galinhas. Como, após o café, Felipe deu sinais de melhora na pele, fomos!

Pegamos um táxi que nos levou até o Restaurante Bora Bora, o ponto de apoio aos turistas mais famoso da região. Ao chegarmos reservamos um passeio de catamarã pelas praias da região, escolhemos uma mesa e os pratos que seriam servidos no almoço. Tudo muito rápido, com atendimento muito bom. O restaurante é imenso, com ótima infraestrutura e fica de frente para o ponto mais movimentado da praia.



O passeio de Catamarã foi ok! Não sei se faria novamente, fiquei com a impressão que teríamos aproveitado mais se tivéssemos ficado curtindo o restaurante e a praia logo em frente. A embarcação do Rei do Gado era bastante animada, com música ao vivo e direito a 3 paradas nas praias da região, sendo uma, com banho de lama "medicinal".



Na volta do passeio de Catamarã, devido aos bancos de areia, não foi possível nos aproximarmos da famosa Igrejinha de Carneiros, construída em 1931. Uma pena.


Nosso almoço estava muito bom, pedimos dois pratos para 4 pessoas, sendo que um deles era o carro-chefe do restaurante o Camarão Bora Bora.


Após o almoço nos revezamos nos cuidados com o Felipe. Enquanto meus pais ficaram com o bebê fomos curtir o mar e as piscinas naturais que se formam sobre os arrecifes e depois foi a vez dos meus pais. Uma delícia.

Voltamos para o Hotel e aproveitamos o restinho da tarde com Felipe na piscina com sua nova boia.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Maternidade - Aleitamento Materno Exclusivo até o Sexto Mês

"Me sinto vitoriosa por ter conseguido amamentar meu bebê de forma exclusiva até o sexto mês, conforme recomendação da OMS, Ministério da Saúde e pediatra."

Conhecendo os benefícios do aleitamento materno e a importância de mantê-lo de forma exclusiva até a sexto mês de vida do bebê, tracei esse objetivo em minha mente e fui vivenciando essa experiência deliciosa um dia de cada vez. Não posso dizer que foi fácil, por vezes eu achei que não daria conta, mas valeu muito a pena! 

Fotos tiradas após a mamada noturna (com 4 e 5 meses)

Tive hiperlactação nos primeiros meses, isso significa que eu tinha mais leite que Felipe demandava ... Meus seios ingurgitavam e o bebê tinha dificuldade em mamar, então comecei a esgotar o excesso com uma ordenhadeira manual e passei a doar o excedente para o Banco de Leite do Hospital Evangélico. 

O processo de doação, um pouco desgastante mas gratificante, me levou para um problema um pouco mais sério: quando o Felipe estava com 2 meses, tive meu primeiro quadro diagnosticado como princípio de mastite. Na ocasião, uma sexta-feira a noite, fui parar no plantão obstétrico de um hospital com dores, calafrios e febre alta. Tomei antibiótico (felizmente pude continuar amamentando) e fui orientada a parar com o esgotamento com ordenhadeira, pois segundo o obstetra plantonista, o corpo entende que precisa produzir cada vez mais leite.  

Próximo aos 3 meses senti que a produção começou a normalizar. Até então, tive outros quadros pontuais de febre e ingurgitamento nas mamas, mas em nenhum dos novos casos precisei de ajuda médica. A amamentação em livre demanda, compressas frias, massagem e esgotamento manual foram suficientes para resolver o problema.

Próximo do Felipe completar 4 meses achei que seria necessário o complemento com fórmula! Por 3 noites seguidas Felipe apresentou certa irritabilidade antes de dormir e, na tentativa de avaliar se era falta de leite, senti dificuldade em extraí-lo após a mamada. Na segunda noite o Fe chegou a sair para comprar complemento, mas quando voltou, Felipe já havia conseguido mamar um pouco mais e estava dormindo. Fizemos algumas experiências com o leite artificial, a fim de validar se o bebê estava necessitando do complemento e todas (uhuuuu!!!) foram sem sucesso - Felipe nunca aceitou beber a fórmula! A única explicação que encontrei para aquela situação pontual foi que possivelmente estava passando por alguma crise (pico de crescimento).

Atualmente, com 7 meses, Felipe já iniciou a introdução de novos alimentos, mas continua mamando Leite Materno pelo menos 5 vezes ao dia. Ter a possibilidade de alimentar seu filho e vê-lo crescer e ganhar peso é uma benção e o ato de amamentar em si proporciona momentos únicos, de muita troca e fortalecimento contínuo dos laços entre mamãe e bebê... Enfim, é uma delícia.

sábado, 5 de dezembro de 2015

Maternidade - Sexto Mês - Evolução

Fiz uma pausa no relato da viagem para escrever sobre a evolução do Felipe neste sexto mês. Incrível como ele se desenvolveu nos últimos dias!


Uma semana antes de completar 6 meses descobrimos 2 dentinhos! Eu já estava desconfiada pois ele vinha apresentando certa irritabilidade e mordendo tudo o que via na frente ... Um belo dia, estávamos na casa da vovó e a bisa diz: ele já tem 2 dentinhos, lavem as mãos e sintam, kkkk. Tem coisas que só a bisa pode! Eram os 2 dentinhos da frente, embaixo, começando a rasgar.

Iniciamos o processo de introdução alimentar complementar na semana em que o Felipe completou 6 meses. Farei um post específico sobre o aleitamento materno exclusivo e a introdução alimentar mas, o que posso adiantar é que me sinto vitoriosa por ter conseguido amamentar de forma exclusiva até o sexto mês. Quanto a IA, apesar das preocupações naturais - imagino de qualquer mãe - está sendo muito tranquilo e gratificante!

Também no sexto mês Felipe passou a se interessar mais pelos brinquedos, sentar sem apoio e fazer movimentos similares a tchauzinho!!! Esse último é mérito exclusivo da vovó, que sempre consegue fazê-lo reproduzir o gesto sem nenhum esforço (comigo ele não faz, hehehehehe).

Descobriu os pés e esta aprendendo a dormir sem o swadle, o que prejudicou o sono da mamãe, pois passou a acordar novamente de 1 a 2 vezes por noite para mamar (espero que seja apenas uma fase).    


Continua muito simpático e arrancando elogios das pessoas por onde passa. Escrevi arrancando pois ele encara e sorri para as pessoas a sua volta e não tem como passar desapercebido. Um conquistador nato, rs.

Nos últimos dias descobriu a força de suas cordas vocais, o que tem dificultado nossas saídas pois quando ele começa a gritar, pra quem vê de fora, parece choro / birra. A estratégia tem sido distraí-lo com brincadeiras (como normalmente acontece durante as refeições, estamos nos revezando, ou seja, enquanto um come o outro fica com Felipe) ou levá-lo a lugares mais barulhentos, hehehehehe.

Em sua última consulta ao pediatra descobrimos mais 2 dentinhos prestes a sair, agora são os dois da frente em cima. Ou seja, já consegue morder! Uiuiui. 

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Porto de Galinhas com bebê de 6 meses - dia 4

Passamos este dia aproveitando a estrutura do hotel e a praia em frente ...



Adoramos o Espaco Kids, não mais que o Felipe, que ficava encantado com os novos brinquedos e amigos. As monitoras são umas queridas e davam total atenção a ele. 



Entre um soninho e outro, aproveitávamos também a piscina e neste dia optamos por almoçar no restaurante/bar da piscina a beira-mar. 



A estrutura do hotel está tão bem preparada para receber bebês/crianças que descobrimos que eles disponibilizam carrinhos de bebês para os hóspedes. É claro que aproveitamos mais essa vantagem e Felipe adorou passear pelas dependências do hotel com seu novo carrinho. 

Meus pais aproveitaram o dia para fazer um passeio de buggy pelas praias da região - passeio esse que já havíamos feito em uma viagem anterior. Conheceram Muro Alto, Maracaipe e os Cavalos Marinhos do Mangue ali próximo. No retorno do passeio que durou por volta de 4 horas pararam no centrinho de Porto onde aproveitaram mais um pouco das piscinas naturais.


No final da tarde deste dia saímos fomos ao centrinho jantar e o restaurante escolhido foi o La Creperie. Muito bom!

domingo, 15 de novembro de 2015

Porto de Galinhas com bebê de 6 meses - dia 3 - Piscinas Naturais

Acordei decidida a levar o Felipe para conhecer os peixinhos nas piscinas naturais de Porto de Galinhas, mas o Fe ainda estava receoso ... Enfim, Fomos!

Após o café da manhã no hotel pegamos um táxi que nos deixou a poucos metros das piscinas naturais. Fe comprou os tickets e lá fomos nós de jangada mar a dentro em direção às piscinas. Neste dia a maré ideal aconteceria por volta das 10 da manhã, meia hora após nossa saída de jangada.

As piscinas naturais de Porto de Galinhas são muito próximas a orla, sendo possível sua travessia a pé com água um pouco acima da cintura na maré mais baixa. Contudo, o passeio de jangada tem seu apelo, além de ser mais seguro estando com um bebezinho de colo.



A ida até os corais foi um pouco tumultuada - Felipe estava impaciente, queria dormir, queria mamar, chorou. Apesar disso em momento algum me arrependi, pois o lugar é maravilhoso e depois de mamar, dormir no colo do papai e se sentir mais seguro com a água, adorou os peixinhos e a água quentinha das piscinas naturais. O problema é que demorou um pouquinho para curtir e quando estava pronto, já era hora de voltar. O incrível de estar com bebê é que todos à sua volta se derretem e o jangadeiro nos permitiu ficar pelo menos mais quinze minutos para que o Felipe enfim pudesse curtir aquele paraíso.




Voltamos e nos instalamos na estrutura de praia do restaurante em que almoçaríamos: Munganga. Felipe ficou debaixo do guarda-sol enquanto nos revezamos (vovó, vovô, papai e mamãe) entre a praia e os cuidados com o bebê. Nesta altura ele estava um doce, aproveitando a cadeira mais confortável do pedaço, hehehehehe.



Assim que decidimos almoçar, subimos para o restaurante que já estava com a comida pronta, escolhida ainda na praia.

Após o almoço caminhamos pelo centrinho até encontramos um táxi. Voltamos para o hotel.



Aproveitamos o espaço kids e após o soninho do Felipe já passava das 4 da tarde quando fomos para a piscina. 



A noite jantamos no restaurante Cavalo Marinho - do próprio hotel e logo fomos dormir pois o dia havia sido cheio.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Porto de Galinhas com bebê de 6 meses - dia 2

Acordamos cedo! Felipe estranhou um pouco a quebra da rotina e acordou 2 vezes para mamar, sendo que na segunda vez, as 6:30 da manhã (horário de Porto), arregalou os olhos e não dormiu mais. Levantei.

Nos arrumamos para o café do hotel que começa às 7 horas e quando saímos do quarto encontramos com vovó e vovô também madrugueiros que já haviam passeado pela praia nos arredores do hotel e estavam retornando para o café. 

O café do hotel é bom, possui uma variedade interessante de doces e salgados, além da tapioca feita na hora com vários sabores. Felipe se interessou por melancia (primeira vez que demos) muito mais o caldinho que a polpa.

Após o café fomos apreciar a vista do hotel, desta vez na luz do dia. O tempo ainda estava nublado, perfeito para passear com o Felipe sem grandes preocupações - apesar do protetor solar 50 e da roupinha de super-homem também fps 50.

Descemos para a praia em frente ao hotel e a primeira experiência do Felipe com a areia e o mar foi OK. À princípio estranhou, depois gostou e por fim chorou. Tudo dentro do esperado. 


Vovó e vovô foram caminhar na praia até o centrinho de Porto de Galinhas, onde passaram o dia, enquanto ficamos na piscina do hotel e almoçamos por ali mesmo em um de seus restaurantes. 

Felipe gostou da piscina, se divertiu com seus brinquedos no chão e cochilou pouco tempo no bercinho do Espaço Kids ao lado da piscina. Ele adorou a "conversa" das monitoras Bombom e Maçã e depois de muita insistência das 2 ficou alguns minutos ali com elas enquanto a mamãe e papai aproveitavam a piscina (por volta de 2 minutos foi o tempo que aguentei longe do meu super-herói, hehehehehe).



Almoçamos um peixe gratinado delicioso no restaurante Corais.



Depois do soninho do Felipe pegamos um táxi com vovó e vovô para o centrinho de Porto de Galinhas onde passeamos pelas lojinhas, fizemos compras básicas e jantamos no recomendado Restaurante Barcaxeira.


Felipe ficou praticamente o tempo todo no Sling, sendo que após o jantar chegou a adormecer.



Voltamos ao hotel ainda era cedo e ficamos no bar da piscina curtindo um show de música ao vivo que estava rolando.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Porto de galinhas com bebê de 6 meses - dia 1 - chegada

E o grande dia chegou! Na véspera de completar 6 meses, fizemos nossa primeira viagem de avião com Felipe.

Arrumar a mala de um bebê não é uma tarefa das mais fáceis. Passei os últimos 2 dias - que antecederam a viagem - revisando item por item da mala, na esperança de não esquecer nenhum detalhe. Enfim, preferi pecar pelo excesso e trouxe praticamente tudo. 

Felipe saiu com uma roupinha meia estação e na mochila de mão levamos: 
- 2 trocas mais fresquinhas
- 1 blusa
- 1 mantinha de malha para o avião
- 2 mordedores 
- 1 Sling Fit
- 1 toalhinha de boca
- 1 copinho de transição com água 
- material para as trocas de fraldas
- 1 sombrinha (hehehehehe)

A viagem de Curitiba a Recife com uma conexão em Brasília superou positivamente minhas expectativas ... Felipe se comportou super bem em ambos os trajetos. De Curitiba a Brasília foi no meu colo a maior parte do tempo, mamou quando teve vontade, dormiu bem pouquinho e se divertiu com as revistas de bordo. Já de Brasília a Recife, conseguimos ficar em poltronas preferenciais (segunda fileira). Felipe dormiu praticamente o voo todo deitado numa poltrona disponível entre nós. Quanta diferença em voar desta forma - muito mais confortável para todos.



Chegamos em Recife lá pelas 4 da tarde e fomos de taxi para nosso destino final: Porto de Galinhas. 

Vimos o pôr-do-sol ainda no taxi quando estávamos chegando ao Hotel Armação.

Fizemos o checkin, conhecemos o quarto, as dependências do hotel e jantamos alguns petiscos no bar da piscina enquanto curtíamos o show que acontece todas as noites num palco ali instalado. 

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Maternidade - Felipe chegou - primeiras 12 horas

Um pouco mais de um mês após o nascimento do Felipe escrevi um post relatando meu parto (Maternidade - Felipe chegou - relato do meu parto). Finalizei o relato no momento do nascimento do Felipe pois não me sentia confortável naquela ocasião para escrever sobre o que aconteceu comigo nas primeiras horas de vida do meu filho, logo após o instante mais especial e transformador da minha vida. 

...

Por procedimento do hospital, após liberação da GO fui levada para uma sala de recuperação enquanto o Fe acompanhou o Felipe até o berçário. 

Na recuperação fiquei um pouco mais de uma hora, inclusive em companhia de outras 2 mulheres que também haviam acabado de parir. Lembro-me das conversas sobre os bebês e que eu era a única descabelada e sem maquiagem ...

Apesar do cansaço e uma pequena fraqueza devido à quantidade de horas sem comer, eu estava me sentindo muito bem e super ansiosa para reencontrar meu filho, esposo e familiares que já estavam me esperando lá fora. Lembro também de uma vontade louca de tomar um banho e de estar com muita sede (cheguei a pedir um copo de água que foi me negado).

Ao ser transferida de maca, para enfim ser encaminhada ao quarto, percebi que havia algo errado ... A maca estava repleta de sangue! Cheguei a questionar a enfermeira que estava me auxiliando e a mesma disse que era normal, eram os resquícios do parto.

Cheguei ao quarto junto com o Felipe. Fe, meu pai e minha mãe já estavam a nossa espera. Quando me transferiram da maca para a cama, mais uma poça de sangue e novamente a alegação que tudo estava dentro do esperado. Ainda um pouco desajeitada amamentei meu bebê e novamente questionei as enfermeiras sobre a possibilidade de tomar um banho e me alimentar. Não me permitiram, afirmando que eu deveria aguardar mais um tempo por causa da anestesia.  

Em pouco tempo, a cama também se transformou em um mar de sangue chegando a escorrer pelo chão. 

Após acionar as enfermeiras por mais 2 vezes e entrar em contato com minha médica por meio de mensagem de texto (ela havia saído do hospital logo após me liberar no parto) me levaram novamente para o CO onde fui examinada pelo médico de plantão naquela mesma sala onde fiquei durante a recuperação! 

Médicos, enfermeiros e mulheres em recuperação entravam e saíam e foi ali naquela sala que fiquei, acredito, por volta de duas horas. Controlaram o sangramento, fizeram exames e aí sim constataram que eu havia perdido muito sangue! Um rapaz, não sei ao certo se era enfermeiro ou médico, chegou a dizer que seria inevitável uma transfusão.

Passado um bom tempo, me informaram que eu não voltaria ao quarto, passaria a noite em observação no CO. Imagina meu desespero sem poder me comunicar com meu marido e saber do meu bebê. Levaram-me para uma sala, no CO mesmo, onde eu passaria a noite toda! 

De tanto insistir, deixaram o Fe e o Felipe ficarem alguns minutos ali comigo, quando pude amamentar meu filho mais uma vez. 

Passei a noite ali, sozinha, monitorada por aparelhos ... Devido a perda de sangue, minha pulsação / batimentos cardíacos estavam irregulares, o que fazia com que a monitor acionasse um alarme de tempos em tempos. O Fe passou a noite no quarto e nosso bebê teve que passar sua primeira noite no berçário, todos separados. 

Chorei, tive medo, fome, sede, não me deixaram tomar banho, não dormi nada! As horas não passavam ... Passei a noite ouvindo um chorinho de bebê, que vinha do berçário - provavelmente meu filho amado.

Um pouco depois das 7 da manhã, minha médica entra na sala e me resgata daquela situação! Me diz estar perplexa com os procedimentos adotados, ou seja, não era necessário eu ter ficado ali abandonada naquela sala, me informa que não seria necessário a transfusão e me encaminharam ao quarto, onde reencontrei meu lindo bebe, marido e meus pais.

E assim nossa história "recomeçou"...

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Maternidade - Quinto Mês - Evolução

Nem vi passar o quinto mês de nosso pequeno ! O período ficou marcado por 2 acontecimentos: uma infecção por bactéria e o Fe em casa conosco por volta de duas semanas.


Havia comentado que Felipe tem uma saúde de dar inveja, pois bem, acabamos de enfrentar uma infecção por bactéria das vias aéreas superiores que derrubou nosso pequeno ... Foram dias de total apreensão, mas graças à Deus e depois de alguns medicamentos, Felipe está 100% novamente. 

Era uma sexta-feira, Felipe acordou com uma secreção densa e amarelada no olho esquerdo. Fiz a limpeza e passei o dia monitorando. Como o quadro se manteve e Felipe apresentava uma certa irritabilidade ao esfregar o olho, liguei para o pediatra que, por meio do meu relato - no dia anterior estivemos em contato com várias pessoas, suspeitou de uma possível Conjuntivite. Me orientou a lavar muito bem a região com água corrente e aguardar até o dia seguinte para avaliar uma possível evolução do quadro.

No sábado, além dos sintomas já apresentados, Felipe acordou febril. Entramos com medicação para controlar a febre e mais uma vez contatamos o médico pedindo orientação. Desta vez ele nos orientou a continuar com a medicação para febre mas a continuar aguardardando a evolução do quadro. Também nos informou sobre seu plantão no Hospital Pequeno Príncipe no dia seguinte e abriu a possibilidade de levarmos o Felipe até ele.

Confesso que ficamos receosos em tirar o Felipe de casa e levá-lo ao pronto-socorro, sob o risco de entrar em contato com outras doenças ... Mas assim o fizemos.

Foi a primeira vez que entramos no PP.  passamos pela triagem, quando pedimos para sermos atendidos pelo pediatra do Felipe e após um pouco mais de uma hora de espera, fomos atendidos. O pedi diagnosticou uma infecção por bactéria das vias aéreas superiores e receitou antibiótico e um colírio. 

Enfim, seguimos à risca o tratamento prescrito e por volta de 4 dias após o início, Felipe estava melhor, não fosse por uma diarreia que o "atacou". 

Liguei novamente para o médico que receitou probióticos para restaurar a flora intestinal do bebê afetada devido ao uso de antibiótico. 5 dias após a ingestão do probiótico e tratamento de um início de assadura, Felipe ficou 100%.

Foram dias de apreensão, rotina quebrada, sono irregular e um sentimento de total impotência diante da situação. 

Num momento em que eu estava quase surtando, tive a sorte de poder contar com o Fe, que ficou por volta de 2 semanas conosco. Neste período o Felipe já estava melhorando, mas era eu quem estava precisando muito de descanso.



Foi um período muito gostoso, onde o Fe pôde curtir uma fase bem mais interativa do Felipe.

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

AddThis Smart Layers