Chegamos ao Mabu ainda antes do almoço e como não conseguimos antecipar o Checkin, deixamos as malas na recepção e fomos almoçar no Shopping Catuaí, que fica em frente ao Hotel.
Tiradas do Felipe: quando retornamos ao Hotel, Felipe mais que a vontade, intimou o mensageiro sobre a liberação do nosso quarto. O rapaz ficou tão comovido com a abordagem de nosso pequeno, que foi até a recepção tentar agilizar o pedido, kkk.
Nos acomodamos, vestimos as roupas de banho e fomos aproveitar as piscinas termais do hotel.
A noite, para variar um pouquinho, fomos jantar no Shopping Catuaí, rs.
A noite, para variar um pouquinho, fomos jantar no Shopping Catuaí, rs.
O quinto dia se iniciou com um belo banho de piscina “na praia - como o Felipe chamava” após o Café da manhã e enquanto aguardávamos o retorno do Fernando que havia saído para buscar o carro locado para nossos deslocamentos até o final da viagem.
Almoçamos rapidamente e fomos rumo a Argentina, para o único passeio inédito da viagem - às Cataratas do lado Argentino. A paisagem do lado Argentino até a chegada ao Parque Nacional Iguazú é bastante bucólica, com muita vegetação rasteira, alguns hotéis e entradas com estrada de chão batido vermelho, o que dá a região um aspecto bem simples e singular.
A entrada do Parque não é diferente de todo o caminho, com estilo rústico não chega aos pés da imponência do Parque do lado Brasileiro. Tínhamos ouvido falar que o parque só aceitava o pagamento das entradas em pesos argentinos, mas aceitava cartão de crédito, então arriscar no cartão de crédito.
Chegando lá, a máquina de cartão não estava funcionando, segundo a atendente, então só tínhamos 2 alternativas: pagar em reais ou com os dólares que eu havia levado para uma possível ida ao Paraguai. Para a nossa surpresa eles aceitam de tudo, mas a cotação é que não fica muito vantajosa para o caso de pagamento em dólar ou real.
O valor para 4 adultos, mais o estacionamento em frente ao parque ficou em 220 reais ou 70 dólares. Bem mais vantajoso pagar em real na cotação do dia de 4 por 1. Para pagar na moeda local, fica 400 pesos por pessoa.
Uma grande desvantagem em relação ao lado brasileiro, é que na Argentina idoso paga inteira, então meus pais que haviam desembolsado apenas 10 reais cada um para conhecer o lado brasileiro, pagaram 5 x mais para conhecer o argentino.
Pegamos um trenzinho chamado Tren de La Selva e entramos literalmente numa selva até a última parada, a “Garganta do Diabo”. Existem outras trilhas e percursos, mas por estarmos com as crianças optamos em fazer apenas a mais famosa e com vista superior das quedas. O percurso é bastante demorado, o trenzinho anda se arrastando fiquei com a impressão de que se estivéssemos caminhando chegaríamos praticamente ao mesmo tempo.
Enfim, chegamos, e eu com a sensação de “o que que eu estou fazendo aqui com um bebê de 6 meses no colo” … Felizmente, Olivia ficou bem no carregador ErgoBaby e dormiu praticamente o percurso todo da trilha constituída por pontes suspensas sobre a água. Apesar de um pouco assustador, num primeiro momento, o passeio foi muito gostoso e Felipe, que andou por toda a trilha, estava super animado e curtiu muito a nossa aventura.
Por volta de 1 KM andando pela plataforma suspensa já é possível visualizar a fumaça de spray de água que se forma pela força das quedas … Filmei a reação do Felipe quando fomos chegando mais perto e mais perto … Foi lindo ver a sua euforia dizendo “Mamãe, está descendo, está descendo”, para as águas que desciam numa velocidade surpreendente, literalmente debaixo de nossos pés.
Confesso que me deu um certo pânico de deixá-lo chegar perto das margens da estrutura metálica. Ele queria estar ali, bem pertinho das quedas e eu tentando segurá-lo … A estrutura é segura, mas tinham minúsculas fendas que, na minha cabeça, ele poderia passar, sei lá, acho que é coisa de mãe.
Confesso que me deu um certo pânico de deixá-lo chegar perto das margens da estrutura metálica. Ele queria estar ali, bem pertinho das quedas e eu tentando segurá-lo … A estrutura é segura, mas tinham minúsculas fendas que, na minha cabeça, ele poderia passar, sei lá, acho que é coisa de mãe.
Passado o entusiasmo e muitas fotos e vídeos depois, retornamos ao local de partida satisfeitos com as belezas que a natureza tinha acabado de nos proporcionar.
No trem de retorno sentamos próximos a uma família Argentina com 2 crianças, um bebezinho e uma menina muito comunicativa com idade próxima ao Felipe chamada “Ernestina”. É incrível como as crianças conseguem superar a barreira da linguagem e se entendem de outras formas. Foi um passatempo e tanto para o Felipe, que ficou lembrando de sua nova amiga por algum tempo.
Nossa intenção era aproveitar a viagem e jantar no centrinho de Puerto Iguazú, mas estávamos tão cansados que decidimos voltar ao hotel, um pena, pois acho aquele lugar um charme.
Apesar da alta cotação do dólar, tínhamos interesse (eu e minha mãe) de ir ao Paraguai pelo menos dar uma voltinha e comprar algumas besteiras … Como a viagem estava chegando ao fim, nos preparamos para realizar a aventura no sexto dia. Tomamos café da manhã todos juntos e logo depois eu, Olivia, minha Mãe e meu Pai fomos de carro - eu dirigindo - até a loucura daquele centro de compras. Fernando e Felipe passaram o dia aproveitando a estrutura do Hotel.
Estacionamos o carro no Shopping Paris, onde passamos as primeiras horas conhecendo suas lojas em especial o Shopping China que fica no terceiro andar … Estava tudo muito caro, como já havíamos previsto então decidimos desbravar um pouco do comércio nas ruas do Paraguai que não mudou nada desde a última vez que estive lá.
Fazia muito calor e, mais uma vez, Olivia dormiu no carregador, entramos em algumas lojas e fomos rumo a loja Monalisa onde paramos para um café. Descemos novamente para o Shopping Paris e no caminho compramos algumas besteirinhas.
Almoçamos no Shopping Paris, num café bem charmosinho e após mais algumas comprinhas, voltamos para Foz do Iguaçu. O retorno foi bem complicado, pois o trânsito estava todo parado, devemos ter levado mais de uma hora do Shopping até a Ponte. Foi uma aventura e tanto, mas fiquei com a sensação que deveria ter ficado no hotel, rs.
Chegamos no Hotel a tempo de tomar um café da tarde no Sítio do Pica-Pau Amarelo, foi muito legal, os personagens são bastante solícitos e empenhados em fazer a “magia” acontecer. Na ocasião estavam presentes a Narizinho e a Tia Anastásia, fazendo bolinhos de chuva com café quentinho. Naquele mesmo dia fomos conhecer o lago e o Tio Barnabé, que auxilia os hóspedes com a pescaria. Até Felipe pescou um peixão, rs.
No último dia acordamos bem cedinho, arrumamos as malas e fomos aproveitar as últimas horas nas piscinas do Hotel. Foi uma delícia. Próximo ao almoço nos aprontamos e fomos para o aeroporto e, vida normal que segue.
A viagem foi muito especial e vai deixar boas lembranças em nossos corações, tenho certeza disso.
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