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sábado, 9 de agosto de 2014

França - Dia 12 - Château de Versailles e Museu de Orsay

E o dia amanhece chuvoso em Paris, conforme prenúncio de sites de previsão do tempo ... Infelizmente, este era o dia em que visitaríamos o Palácio de Versalles. Com os tíquetes comprados pela internet, não tínhamos outra alternativa, então lá fomos nós para Versalles, munidos de guarda-chuva, aquele comprado em Coimbra.

Pegamos o metrô na estação Pigalle até a estação Paris Saint Lazare, onde compramos as passagens de trem até a estação Versailles Rive Droite.

Na chegada, caminhamos por volta de 10 minutos até os portões dourados do Château de Versailles - felizmente a chuva havia dado uma pequena trégua ... Não são permitidos guarda-chuvas grandes na parte interna do Palácio, então tivemos que deixá-lo no guarda-volumes da entrada antes de começarmos o passeio pelos aposentos reais.
  

Numa das primeiras salas do início do tour, é possível assistir um vídeo sobre o local  e o audioguide em Português, que está incluso no valor da entrada, permite-nos aproveitar e conhecer os detalhes de cada um dos cômodos do Palácio. 

Os seus aposentos, sinônimo do requinte extremo da nobreza francesa, no poder durante séculos, são realmente magníficos. 



Um dos pontos altos da visita é a Sala dos Espelhos, que é simplesmente surpreendente, mesmo depois dos nossos olhos já estarem acostumados com tantas belezas ...




Ao finalizarmos o tour interno, nos dirigimos para os jardins, onde caminhamos debaixo de uma chuva fina que insistia em estragar nosso passeio. 

Os jardins são realmente lindos, mas não conseguimos desbravá-lo como desejávamos devido ao clima.



Almoçamos em um dos restaurantes nos Jardins, o La Flottille Brasserie. De fato, não tivemos a possibilidade de escolher, pois quando estávamos passando em frente a este restaurante, a chuva engrossou e foi ali que entramos para nos abrigar daquela chuvarada.

Fazia um tempo que estava ensaiando comer uma das iguarias mais famosas da França, o "Foie Gras", traduzindo: "Fígado Gorgo" - é o fígado de um pato ou ganso que foi super-alimentado. Segundo os sites que explicam a sua fama, ele possui consistência amanteigada e sabor mais suave ao fígado normal de pato ou ganso.  Só de escrever e lembrar do dito cujo, me dá ânsia, foi a "coisa" mais horrível que já comi na vida, sem sombra de dúvida. E o pior foi passar o restante do dia lembrando daquele gosto, eca!

O Fe foi mais conservador e pediu um steak com fritas!


O tempo ruim não deu trégua, então caminhamos mais um pouco pelos bem cuidados jardins e voltamos para Paris sem terminar de conhecer os Jardins! As atrações Grand Trianon, Petit Trianon e a casa campestre ficaram para uma próxima oportunidade.


Na foto abaixo, um dos lugares mais bonitos que conheci nos Jardins do Palácio.


Em Paris, tínhamos 2 possibilidades: Parar numa estação próxima ao Grande Arche de la Défense e curtir o restante da tarde no Quatre Temps Shopping (que conhecemos na viagem anterior) ou antecipar nossa visita ao Museu de Orsay, prevista para o dia seguinte. 

Resolvemos antecipar a visita ao Museu de Orsay! Os ingressos foram comprados pela internet, mas não faziam referência de data/hora, então pudemos entrar. 

Estava louca para conhecer esse museu e de fato ele vale muito a pena. Com muitas obras de artistas renomados, foi uma delícia nos perdermos pelos seus salões, descompromissadamente, descobrindo obras e seus detalhes ... 

As fotos abaixo, foram tiradas logo na chegada ao museu, em seu vão central. Imagino que ali era o local onde os trem paravam quando, no passado, abrigava uma estação de trem.

Não são permitidas fotos das obras de arte.  


Dentre as obras, estão ali expostos exemplares de Van Gogh, Renoir, Monet, Degas, Klimt ... E a polêmica L'Origine du Monde - de Courbet.

Tivemos a grande oportunidade de conferir a exposição "Van Gogh / Artaud: Le suicide de la sociéte". A mostra reuniu várias obras entre pinturas e desenhos do artista, confrontados com a escrita do poeta e dramaturgo Antonin Artaud. Oportunidade única!!!


Ali no Museu também é possível relembrar o enredo do filme "A invenção de Hugo Cabret", na imaginária estação de trem do início do século XX, uma mistura fictícia de várias estações de Paris, a Gare du Nord, a Gare de Lyon e a Gare Montparnasse, puxando mais para a antiga Gare d'Orsay.

Foto reprodução do Filme "A invenção de Hugo Cabret"

Obs: A vista que aparece no filme - foto acima - é fictícia, mas a vista original do relógio do museu não deixa a desejar.

Dicas: Reserve pelo menos um período de 4 horas para conhecer o museu com calma, fique atento ao horário de funcionamento (09:30 às 18:00, com exceção de segunda que está fechado e de quinta que fica aberto até as 21:45) e reserve um tempinho para conhecer e aproveitar o The Café Campana - decorado pelos brasileiros Irmãos Campana.

Voltamos para o hotel e após descansarmos um pouquinho, pegamos um metrô para a Champs-Élysées, onde curtimos o anoitecer e visitamos algumas lojas ...

Enquanto eu finalizava algumas comprinhas, o Fe ficou aguardando em um Mc Donalds da região. Enfim, terminamos a noite com um belo sanduba do cardápio Francês da rede de fast foods.

Principais gastos do dia - 2 pessoas:

Hotel Victor Massé - 105.00 Euros
Metrô + Trem para Versalles - 14.00 Euros
Entradas Palácio de Versalles - 30.00 Euros
Almoço Restaurante La Flottille - 28.50 Euros
Entradas Museu d'Orsay - 25.40 Euros
Café com bolinho no Museu - 13.00 Euros
Lanche Mc Donalds - 10.76 Euros

Total do dia 226,66 Euros

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